quarta-feira, 27 de abril de 2011

Uma noite


Eu estava sem ar! Eu menti. Menti, por quê uma vida precisava ser salva. Eu. Não menti, disse sim para o que ouvi. Menti, pois fui levada, não entenderiam... Corpos sufocaram naquele momento. Gosto de corpos! Mas o momento foi de sentir. Não sinto corpo. Nem sempre gosto do que sinto, mas prefiro!. A noite estava quieta e fresca. Quando você silenciava, ficávamos entrelaçadas. Quando falava, eu partia só. Ficava na escuridão, olhando... Não é necessário acendê-la, ela não é luz. Ninguém a toca, somente ver. A brisa, descendo sob o escuro, sossegou a ausência do feriado de uma sexta... Depois, fomos dormir, com todos aqueles corpos pela casa...

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