quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eu

Respiro o que está em mim, não o que está aqui. Estar aqui, faz-me viva. Quando não estou aqui, estou morta? Não. Sou respirada e respiro o que nada está em mim. Está parado, eu não. Respira-me, por quê sou parte ainda inconsciente. Eu não sei o que é, mas respiro o que logo está em mim... Nos olhamos com temor, sabemos que nada irá acontecer, mas temos um igual medo, qual?. O que é consciente não tem medo, sente somente, mas é um sentir medroso. Quando sou respirada, eu me estendo para saber a dimensão. Contorço-me também lenta, e em silêncio... A voz, se eu ecoar, retornará.
O assombro sou eu.

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